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Dia do Rim

Dia Mundial do Rim alerta sobre as doenças renais

No próximo dia 11 de março, celebra-se o Dia Mundial do Rim, data criada pela International Society of Nephrology (ISN) com o objetivo de alertar a população sobre as doenças renais e reforçar a necessidade da criação de estratégias para a prevenção dessas doenças, e neste ano terá o tema: Vivendo bem com a doença renal.

Segundo dados do Instituto, pelo menos 850 milhões de pessoas no mundo todo sofrem de doenças renais. Somente a Doença Renal Crônica (DRC) causa, em média, 2,4 milhões de mortes por ano, de acordo com o ISN.

Além da doença, a insuficiência renal, condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas, também atinge grande parte da população.

As principais causas da insuficiência renal são o choque circulatório, desidratação, excesso de diuréticos, obstrução renal, entre outros, que atingem o órgão, responsável por limpar todas as impurezas e as toxinas de nosso corpo, regular a água e manter o equilíbrio das substâncias minerais do corpo, liberar hormônios para manter a pressão arterial e regular a produção de células vermelhas no sangue e ativar a vitamina D, que mantém a estrutura dos ossos.

Outra informação importante diz respeito ao controle da pressão arterial por meio do rim, uma vez que a mudança dos níveis de pressão também sobrecarrega os rins. Desse modo, a hipertensão também pode estar totalmente relacionada, assim como a diabetes, que pode danificar os vasos sanguíneos dos rins, interferindo no funcionamento dos órgãos.

Por isso, é importante ficar de olho em alguns sintomas como alteração da cor da urina, sangue na urina ou incômodo ao urinar e dores e fraquezas que podem indicar uma disfunção renal.

A melhor maneira de chegar ao diagnóstico é por meio de exames de urina e sangue. Vale lembrar que não existe cura para a doença renal crônica, embora o tratamento possa retardar ou interromper a progressão da doença e impedir o desenvolvimento de outras condições graves.

A insuficiência renal pode ser tratada com medicamentos e controle da dieta. Nos casos mais extremos pode ser necessária a realização de diálise ou transplante renal, como terapêutica definitiva de substituição da função renal.

Fonte: Ministério da Saúde

International Society of Nephrology (ISN)

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