Seja porque o aluno está com saudades de voltar à rotina escolar ou rever os colegas, ou porque não quer interromper o período recreativo das férias, a volta às aulas sempre acaba mexendo com a ansiedade de crianças e adolescentes e, consequentemente, dos adultos, que, na maioria dos casos, estão diretamente envolvidos com a rotina dos estudantes.

Além de toda a mudança na agenda e organização das atividades, há também o planejamento necessário para que nada saia do eixo, o que envolve detalhes como lanche, uniforme, transporte e outros itens.

Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos, oito em cada dez famílias demonstraram algum nível de ansiedade nessa época, sendo que 47% dos entrevistados alegaram ter mais trabalho na volta às aulas do que nas festas de fim de ano.

Para driblar a ansiedade e criar caminhos que contribuam para a diminuição do estresse que pode ser causado com o momento, é preciso se organizar e evitar algumas práticas que estão diretamente ligadas ao surgimento destes fatores, como por exemplo, permitir às crianças que experimentem o desafio do novo, deixando de associar o retorno à escola como uma velha rotina.

Outra dica valiosa é reforçar para os filhos que a vida voltará a ficar ‘séria’, acostumando os jovens a encarar obrigações, mesmo que pequenas, como atividades importantes dentro do próprio lar, desde a arrumação dos brinquedos a funções na cozinha, quarto, etc. A adaptação à rotina de antes também é essencial, sendo importante normalizar o sono dos pequenos dias antes da volta às aulas.

Para fugir do desgaste que é correr atrás do material escolar, é recomendado focar a atividade em um único dia, desde a compra até a colagem de etiquetas e separação de itens. Vale lembrar, ainda, que o incentivo e a força motivacional por meio de frases que encorajem e reforcem a volta às aulas como algo positivo também são parceiros indispensáveis para a ocasião, afinal o maior vínculo afetivo e gerador de confiança de uma criança ou adolescente é a própria família.